O Sindicato das(os) Servidoras(es) Públicas(os) Municipais de Teresina (SINDSERM) vem a público manifestar total solidariedade com a companheira Camila Lisboa, presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Entre os dias 23 e 25 de março deste ano a categoria realizou uma intensa mobilização que culminou em uma greve de forte adesão escancarando o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), as mentiras e o caráter bolsonarista dessa gestão.
A greve provocou forte impacto na capital paulista onde os metroviários estavam reivindicando pagamento de abono salarial, revogação de demissões por aposentadoria, novas contratações e melhorias nas condições de trabalho no transporte. A situação de calamidade vem se arrastando há anos, segundo relatos de trabalhadores.
Após todos os acontecimentos, Camila Lisboa passou a receber ameaças de morte e uma sequência de ataques. Segundo consta, foram ameaças de morte em mensagens através do Instagram com xingamentos, mensagens de ódio, conteúdos carregados de marca misógina e racista. No dia 29 de março foi registrado Boletim de Ocorrência em relação as ameaças de morte contra Camila Lisboa na Delegacia de Crimes Cibernéticos. Medidas jurídicas e de segurança foram anunciadas pela entidade sindical e o conjunto de trabalhadores que representam as lideranças dos metroviários de São Paulo.
Diante dos fatos, o SINDSERM Teresina alerta para que toda a classe trabalhadora compreenda que tais ataques são resquícios da disseminação de correntes de ódio contra a organização da classe e tentam legitimar a permanência da extrema direita e da política de ataque aos direitos e liberdades democráticas. Todas estas são conquistas das lutas e das instâncias de defesa de trabalhadoras e trabalhadores e o repúdio deve ser veemente. Reforçamos nossa solidariedade e exigência das devidas medidas de investigação e punição aos responsáveis pelas ameaças e crimes contra Camila e contra todo o movimento sindical do país.