Na última segunda-feira (20), coordenadora(e)s pedagógica(o)s, supervisora(e)s e pedagoga(o)s estiveram presentes na sede do Sindicato das(os) Servidoras(es) Públicas(os) Municipais de Teresina(SINDSERM), para debater acerca de como funcionará toda a logística de estrutura e divulgação do II seminário de pedagoga(o)s que tem como objetivo discutir a questão da identidade, carreira e atual situação desta(e)s profissionais no sistema municipal de ensino de Teresina.
Foram postas em pauta a situação da(o)s coordenadora(e)s pedagógica(o)s após a reforma da previdência, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), e a questão do sistema meritocrático do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que em Teresina é utilizado para premiar (ou punir) profissionais, conforme os resultados deste questionável indicador de qualidade de ensino através do Programa de Valorização do Mérito. A meritocracia promove uma competição insana entre profissionais e unidades de ensino e os resultados artificiais são utilizados politicamente pelo município de Teresina, proporcionando ainda uma exclusão de alunos que não se adequem a esse sistema.
Deverá ser posto também em debate, a lei de número 2.972 do ano de 2001, deferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde o município de Teresina determina que a(o)s pedagoga(o)s não possuem o direito de desfrutar dos benefícios de planos de cargo e carreira, como a aposentadoria especial. Apesar desta(e)s profissionais estarem incluída(o)s no setor do magistério, são considerados profissionais atuantes apenas em nível técnico.