O setor administrativo do Sindicato das(os) Servidoras(es) Públicas(os) Municipais de Teresina (SINDSERM) realizou auditoria para contabilizar a execução das filiações solicitadas por trabalhadoras(es) da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT). Foi constatado que cerca de 115 pessoas não tiveram seus pedidos de filiação atendidos ou foram retiradas da lista.
As desfiliações sem solicitação foram verificadas em órgãos como a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), Fundação Municipal de Saúde (FMS), Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEMEL), Fundação Wall Ferraz (FWF), Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLAN) e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS).
“Essas desfiliações de 70 pessoas, mais os 45 pedidos de filiação que não foram efetuados entre os meses de março, abril e maio, significam um prejuízo de cerca de R$ 16 mil por mês. O financiamento da entidade é livre e mantido por cada servidor que decide fortalecer o Sindicato. Para nós, isso caracteriza uma perseguição ao SINDSERM, a entidade que está ativa e denunciando diariamente as denúncias sobre várias atitudes por parte da Prefeitura de Teresina”, declarou Sinésio Soares, presidente do SINDSERM.
O SINDSERM afirma que também foram encontrados recolhimentos abaixo do previsto em lei. Legalmente, o valor mínimo da contribuição recolhida pela PMT deve ser de 1% sobre o vencimento no contracheque do servidor contribuinte. Para a(o) trabalhadora(or) de nível básico e médio do município de Teresina, por exemplo, o desconto deveria ser de R$ 7,73. No caso de 32 servidoras(es), foram realizados descontos inferiores, variando de R$ 2,99 a R$ 7,67, dos quais 7 apresentaram desconto em folha de apenas R$ 0,01.
“A filiação a um sindicato de classe é livre e feita por escolha de cada trabalhador que tem sua contribuição recolhida em cada mês. Vamos averiguar tudo isso e não iremos permitir que ataquem o direito de cada pessoa em fortalecer sua entidade”, completou Sinésio.