Na manhã de quinta-feira (13), servidoras(es) da saúde municipal fizeram uma grande Assembleia e ato em frente ao Palácio da Cidade. Em pauta, a paralisação do dia, melhorias nas condições de trabalho e a urgência de medidas para resolver o problema da insegurança nos locais de trabalho. Além disso, também foi debatida a exigência pela devolução de descontos indevidos nos salários, o pagamento de retroativo, mudanças de nível e o combate ao assédio moral. A indignação tomou força após 35 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) serem assaltadas diversas vezes e até mesmo um caso de um servidor que foi alvejado enquanto trabalhava.
Na Assembleia, a direção do Sindicato das(os) Servidoras(es) Municipais de Teresina (SINDSERM) também informou que obteve uma importante conquista na justiça pela questão da insalubridade e recebeu o resultado ainda na quarta-feira, 12. A vitória obriga a prefeitura a devolver o que retirou das(os) servidoras(es). Após a Assembleia, uma comissão tentou ser recebida, mas apenas os representantes da Polícia Militar, liderados pelo coronel John Feitosa, chefe de assistência militar da Prefeitura de Teresina, receberam a comissão. Coronel John disse que não tinha ninguém para receber as(os) servidoras(es).
Os aprovados do concurso para Guarda Municipal, que também participaram da Assembleia, revelam que continuam na espera das convocações. A medida seria de grande importância para a pauta da segurança nas UBSs e em todos os aparelhos do município.
A categoria continua mobilizada e em alerta contra a truculência. Silvio Mendes (Progressistas) sai da Fundação Municipal de Saúde (FMS) deixando a marca do descaso com a saúde e as(os) servidoras(es) que cuidam das vidas da população teresinense.
Se a truculência continuar, se eles ainda estiverem descumprindo os acordos, negando o atendimento aos pedidos de negociação, a categoria não descarta o início de greve por tempo indeterminado. A decisão será tomada no dia 4 de outubro, na próxima assembleia com paralisação, a ser realizada no Teatro de Arena.