Na Assembleia Geral desta quinta-feira (14), a categoria debateu as pautas de informes, reajuste salarial, mudanças de nível, campanha de filiação, julgamento de Kleber Montezuma e outros assuntos como a retirada de insalubridade de servidoras(es) da área da saúde.
Estiveram presentes também representantes de outros sindicatos da base da categoria, como o presidente do Sindicato dos(as) Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia do Estado do Piauí (SINTTEAR), Luciano Cunha. “A categoria está indignada, pois a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) pode retirar a nossa insalubridade. São 40% que é nosso direito e vamos lutar por ele”, disse.
A assistente social, Alba Valéria, também relatou os outros setores que estão vivenciando esse problema e receberam a informação de mais esta atitude arbitrária da gestão do município. “São assistentes sociais, psicólogos, auxiliares de enfermagem, assim como os companheiros da radiologia que estão sendo diretamente atingidos por isso e eu acredito que nossa mobilização deve ser urgente”, afirmou.
“Graças aos lutadores e lutadores que estiveram na linha de frente na última greve, é que conseguimos ainda os 3%. Foi essa coragem e ousadia, e o gasto de em torno de R$ 90 mil do SINDSERM que retorna em mais de R$ 1 milhão. Na verdade, foi um investimento”, explicou o presidente do Sindicato, Sinésio Soares.
Dentre os outros assuntos debatidos, foi encaminhado e aprovado por unanimidade, a continuidade do Estado de Greve definido após a Greve Geral do Serviço Público Municipal que durou 16 dias. Na próxima terça-feira, dia 19, uma nova Assembleia Geral está sendo convocada para ocorrer em frente à sede da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a partir das 8h, onde também haverá um ato público para exigir que não seja efetivada a retirada de insalubridade de servidoras(es) da saúde.
Outro ponto importante da discussão foi a avaliação do prejuízo de participação de setores da educação, iludidas(os) pelos falsos índices de avaliação, valorização do mérito, competições e pelo repasse do piso salarial, que não significa o reajuste anual de salários ao qual toda a categoria tem direito e o prefeito Firmino Filho (PSDB) ainda está em dívida. O débito se refere ao ano de 2017, além das mudanças de nível atrasadas em todos os setores da categoria.
Para isso, o SINDSERM convoca todas(os), especialmente do magistério, a estarem presentes no julgamento do secretário de educação, Kleber Montezuma, que deve ter data marcada em breve. “Assim que a data sair, convocamos toda a categoria a dar peso nesse julgamento. As(os) servidoras(es) não aguentam mais trabalhar sob pressão, perseguições, remoções ilegais e ainda ter direções de escolas e as superintendentes prejudicando o trabalho em sala de aula por meio de assédio moral. Nosso recado é: Cai fora, Montezuma”, enfatiza a diretora de assuntos jurídicos do SINDSERM, Daniele Brito.
A Assembleia aprovou, ainda, a aquisição de uma nova caminhonete para substituir um outro veículo antigo que serve para realização de mobilizações e visitas em todas as regiões da cidade.